Governo talibã de ala dura mostra o que se pode "esperar deles", diz chefe da diplomacia europeia Borrell

Governo não é inclusivo nem representativo, defende Borrell.

14 de setembro de 2021 às 17:31
Josep Borrell Foto: Getty Images
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O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, disse esta terça-feira que o novo governo interino afegão, "que não é inclusivo nem representativo" e é formado por elementos da "ala dura", mostra o que se pode "esperar deles".

"Desde que anunciaram o seu governo interino, que não é inclusivo nem representativo, e inclui pessoas que estão na lista de sanções das Nações Unidas, sabemos o que podemos esperar deles", comentou o Alto Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros, durante um debate sobre o Afeganistão realizado hoje à tarde no Parlamento Europeu, em Estrasburgo.

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Lembrando que "a constituição de um governo inclusivo e representativo", com que os talibãs se haviam comprometido, era um dos cinco "marcos" acordados pelos 27, na recente reunião informal de chefes de diplomacia na Eslovénia, para definir o grau de "relacionamento operacional" com as novas autoridades no Afeganistão, Borrell apontou que esse compromisso "não foi de forma alguma cumprido".

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