Criança entre os cinco mortos em colapso de prédios no Rio de Janeiro

Moradores escavaram toneladas de escombros com as próprias mãos.

Bombeiros resgatam vítimas dos escombros no Rio de Janeiro Foto: Reuters
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Os Bombeiros da cidade brasileira do Rio de Janeiro confirmaram esta sexta-feira que o colapso de dois prédios residenciais ilegais na favela da Muzema, zona oeste da cidade, deixou pelo menos cinco pessoas mortas, sendo que uma delas é uma criança.

Cerca das 20h00 locais (00h00 em Lisboa), aumentou para cinco o número de mortos, havendo registo de dez feridos.

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Os imóveis desabaram perto das 7h20 desta sexta-feira, horário local, 11h20 em Lisboa, e três horas depois, às 10h30, as equipas de resgate procuravam pelo menos 17 desaparecidos.

Esse número foi avançado por vizinhos dos prédios que colapsaram e familiares de pessoas que neles habitavam. Cães pisteiros foram chamados para tentar localizar vítimas soterradas que eventualmente tenham conseguido sobreviver debaixo dos escombros.

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Foram os próprios moradores da região que fizeram as primeiras ações de socorro, ao escavar toneladas de escombros com as próprias mãos e conseguindo resgatar com vida ao menos três pessoas. Sem outra forma de as transportar, estes populares usaram portas como macas para conseguirem fazer os feridos chegar até ambulâncias paradas longe dali.

Os dois prédios, um com seis andares e outro com quatro, eram construções ilegais levantadas no ponto mais alto da favela, um local extremamente difícil de acessar, rodeado de mato alto e lama. Devido a essa dificuldade, as viaturas dos bombeiros tiveram de ficar longe, forçando os soldados da paz e outros socorristas a caminharem cerca de 15 minutos pela encosta íngreme e no meio da lama desde o ponto até onde os veículos conseguem chegar.

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Os imóveis, vendidos pela milícia armada que domina a favela por preços muito abaixo do mercado formal eram novos e ainda não estavam totalmente habitados. Segundo a autarquia carioca, não era possível fazer a fiscalização dos imóveis, que fazem parte de um conjunto com mais de 60 edificações, porque a milícia, grupo paramilitar formado por polícias e ex-polícias criminosos, impediam o acesso sob a ameaça de armas.

A área onde ficavam os imóveis que colapsaram foi uma das mais atingidas pela tempestade que se abateu sobre o Rio de Janeiro na segunda-feira, a mais violenta das últimas décadas, que deixou 10 pessoas mortas e destruiu totalmente os acessos, já de si improvisados, que levavam aos prédios no alto da favela. Supõe-se que uma movimentação do solo, até hoje totalmente encharcado, e a falta de estructuras adequadas das construcções estejam na base dos desmoronamentos desta manhã.

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Temporal no Rio de Janeiro
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