Homem encontrado com vida quase 24 horas após deflagrar incêndio em complexo de Hong Kong

Já foram resgatadas 56 pessoas e há três detidos.

27 de novembro de 2025 às 14:02
Dezenas de mortos e centenas de pessoas ainda desaparecidas em Hong Kong após incêndio em complexo residencial Foto: Direitos Reservados
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Pelo menos 56 pessoas foram já resgatadas dos andares superiores dos prédios com 31 andares do complexo de arranha-céus no bairro de Tai Po, em Hong Kong, na China, após um incêndio estar a consumir os edifícios desde a tarde de quarta-feira. Há registo de 65 mortos até ao momento, de acordo com dados oficiais revelados pelas autoridades. Pela manhã desta quinta-feira as chamas ainda não estavam dominadas e decorriam os trabalhos de emergência e socorro.

Um dos últimos resgatados até ao momento foi um homem de 56 anos que estava na escadaria do 16.º andar de uma das torres dos edifícios, avançou o South China Morning Post. As equipas de emergência referem que as operações estão a ser dificultadas pelas "altas temperaturas" que se fazem sentir no complexo.

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FOTO: DIREITOS RESERVADOS
Incêndio deflagrou em Hong Kong
FOTO: DIREITOS RESERVADOS
Incêndio deflagrou em Hong Kong
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Incêndio deflagrou em Hong Kong
FOTO: DIREITOS RESERVADOS
Incêndio deflagrou em Hong Kong
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Incêndio deflagrou em Hong Kong

Os moradores que ficaram desalojados foram encaminhados para instalações temporárias. Cerca de mil apartamentos foram disponibilizados pelo governo, assim como um assistente social para cada família, adianta a imprensa local. 

As informações mais recentes indicam que pelo menos 279 pessoas continuam desaparecidas.

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As autoridades adiantaram que todos os andaimes de bambu da cidade vão ser alvo de uma inspeção e equacionam substituí-los, referiu o secretário-chefe Eric Chan em conferência de imprensa citada pelo The Guardian.

Os oito blocos residenciais, onde viviam cerca de 4500 pessoas, estavam em obras desde 2024, sendo utilizados andaimes de bambu para a realização dos trabalhos. A origem das chamas não é ainda conhecida, mas as autoridades abriram uma investigação para apurarem os contornos do sucedido. Três pessoas ligadas a uma construtora foram detidas.

Hong Kong suspendeu todas as ações de campanha a decorrer no seguimento das eleições para o Concelho Legislativo, marcadas para 7 de dezembro. 

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