Homem profanava túmulos e usava carne de cadáveres para "dar gosto" ao feijão no Brasil
Publicava vídeos a ensinar a receita a seguidores.
Um homem, identificado pela polícia como Israel dos Santos Assis, foi preso na cidade de São Francisco do Conde, na área metropolitana de Salvador, capital do estado brasileiro da Bahia, acusado de profanar túmulos no cemitério local e usar a carne dos cadáveres na sua alimentação. Em vídeos nas redes sociais, descobertos pela polícia após a prisão, Israel, conhecido na cidade como "Pinguim", ensina os seus seguidores como usar a carne humana ao preparar feijão, um dos alimentos mais consumidos na Bahia e em todo o Brasil.
"Trata (a carne dos cadáveres) e joga no feijão. Mas não pode comer, não, é só para mastigar, e depois joga fora. Não engole, é ´só mastigar e joga fora, é só para sentir o gosto, é doce", diz o homem, numa macabra pormenorização da receita que ensina aos seus seguidores, mostrando como usa a carne de outros seres humanos para "incrementar" o feijão de que se alimenta.
A prática de Israel foi descoberta depois de famílias de pessoas recém-sepultadas no cemitério de São Francisco do Conde terem denunciado à polícia que os túmulos onde tinham depositado os restos mortais dos seus entes queridos tinham sido violados e que parte dos cadáveres tinham sido levadas. Após a prisão, o homem contou à polícia que ficava a observar a movimentação no cemitério, e que escolhia túmulos com pessoas sepultadas recentemente, pois esses corpos ainda tinham bastante carne presa aos ossos.
Além de profanar sepulturas e usar carne humana para cozinhar, Israel ainda ganhava dinheiro cometendo outros crimes com os despojos mortais. O detido levou os agentes a um manguezal, uma área alagada na cidade, onde escondia sacos com ossos humanos que, de acordo com o que confessou à polícia, enviava para a capital da Bahia, Salvador, para serem usados em rituais satânicos.
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