Israel vai abrir investigação sobre violência policial em funeral de jornalista
Em causa está o ataque por militares israelitas durante o cortejo fúnebre da jornalista da al-Jazeera.
A polícia israelita vai abrir uma investigação sobre a atuação dos seus agentes durante o funeral da jornalista palestiniana Shireen Abu Akleh, após a indignação internacional que as imagens da violência suscitaram, foi anunciado este sábado.
"O comissário da polícia israelita, em coordenação com o ministro da Segurança Pública, ordenou um inquérito sobre o incidente. As conclusões do inquérito serão apresentadas ao comissário nos próximos dias", anunciou a polícia num comunicado publicado este sábado, dia de descanso semanal para os judeus.
No comunicado, a polícia diz que os seus "oficiais foram expostos à violência dos desordeiros", que "tentaram sabotar a cerimónia e prejudicar a polícia", o que os levou "a usar a força".
Em causa está o ataque por militares israelitas durante o cortejo fúnebre da jornalista da al-Jazeera morta a tiro quando cobria uma operação israelita na Cisjordânia. A polícia israelita diz que centenas de palestinianos tentaram aproveitar o funeral para "perturbar a ordem pública" e começaram a apedrejar as forças de segurança, obrigando a que fosse reposta a ordem.
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