José Eduardo dos Santos confiante na vitória do MPLA

Presidente cessante surgiu no sábado num ato de campanha do MPLA para apoiar o candidato que deverá rendê-lo.

21 de agosto de 2017 às 08:44
presidente de Angola e do MPLA, José Eduardo dos Santos, Luanda, República de Angola, MPLA, Angola, Isabel dos Santos, política Foto: Paulo Novais / Lusa
José Eduardo dos Santos, Angola, presidente Foto: Reuters
Angola, José Eduardo dos Santos, presidente, chefe de Estado Foto: Paulo Novais/Lusa
José Eduardo dos Santos, UNITA, Isaías Samakuva, União Nacional para a Independência Total de Angola, MPLA, política, eleições Foto: EPA
José Eduardo dos Santos, UNITA, Isaías Samakuva, União Nacional para a Independência Total de Angola, MPLA, política, eleições Foto: EPA

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Os angolanos vão às urnas nesta quarta-feira numas eleições gerais que decidem quem renderá o presidente José Eduardo dos Santos no poder em Angola, poder que ocupa desde 1979. O sucessor designado, e candidato do MPLA, é João Lourenço, que no sábado, no fecho da campanha, recebeu o apoio pessoal do presidente cessante. Num comício em Camama, arredores de Luanda, Eduardo dos Santos manifestou confiança na vitória do candidato do MPLA.

"Não tenho dúvidas que o MPLA vai ganhar as eleições gerais e o nosso candidato será eleito", afirmou o presidente, naquela que foi a sua primeira aparição na campanha, ao lado de Lourenço. Mas, Eduardo dos Santos partiu antes do discurso de Lourenço.

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O sucessor admitiu que pesa sobre ele "uma grande responsabilidade" e aproveitou para agradecer a presença do homem que chefiou o país durante quase quatro décadas: "O capitão da equipa nunca esteve ausente e daí a razão do retumbante êxito desta campanha".

Recorde-se que Lourenço foi confirmado como sucessor de Eduardo dos Santos e cabeça de lista do MPLA em fevereiro, depois da reunião do Comité Central do partido no poder.

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Na sua plataforma eleitoral o candidato incluiu a promessa de criação de autarquias, algo há muito reivindicado pela oposição.

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Em entrevista ao DW África, referiu ainda que a liberdade dos eleitores foi condicionada "por um mês de propaganda furiosa a favor de um partido", partido esse ligado "a escândalos diários de milhões e milhões".

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milhões de eleitores vão escolher os 220 deputados da Assembleia Nacional de Angola entre candidatos de seis partidos.

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As eleições são feitas num círculo eleitoral nacional, que elege 130 deputados, e os círculos das 18 províncias elegem 90, cinco deputados por cada uma.

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