Kim Jong-un e Trump chamam-se “loucos”

Num discurso dirigido à comunidade internacional, o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, respondeu ontem à ameaça de destruição total de Donald Trump dizendo que o "lunático decrépito dos EUA" vai pagar "um preço muito elevado" pelas suas palavras. Trump retribuiu o insulto e garantiu que "o louco" vai ser "posto à prova como nunca antes".

Trump escreveu, no Twitter, que "o louco da Coreia do Norte não se importa de matar o seu próprio povo à fome".

Jong-un não fez uma ameaça concreta, mas o ministro dos Negócios Estrangeiros norte-coreano, Ri Yong-ho, anunciou planos para testar uma bomba de hidrogénio no Pacífico.

O Japão considerou "inaceitável" esta ameaça e frisou que o teste poderia envolver uma ogiva montada num míssil que sobrevoasse o país para detonar no mar. Os riscos são imprevisíveis.

A explosão no Pacífico mataria quem estivesse em embarcações numa área de quilómetros em redor e uma falha no míssil, ou a sua interceção em voo, poderia causar vítimas no Japão, precipitando a guerra.

Recorde-se que Pyongyang fez o sexto teste nuclear da sua história, e o mais poderoso de sempre, a 3 de setembro. Dias antes tinha lançado um míssil que sobrevoou o Japão e repetiu a provocação no passado dia 15 lançando um míssil com alcance superior.