Lê livros, faz ioga e pratica artes marciais: A vida de Daniel Sancho numa prisão da Tailândia
Espanhol está preso há oito meses. Julgamento pelo homicídio do colombiano Edwin Arrieta vai começar a 9 de abril.
Daniel Sancho, há quase oito meses preso na cadeia de Samui, na Tailândia, vai começar a ser julgado a 9 de abril pelo homicídio do colombiano Edwin Arrieta. O espanhol parece estar numa das prisões mais "amigáveis" da Tailândia. "O ambiente é bom, tratam-nos bem e não há nenhum tipo de violência nem drogas", explica à agência Efe, citada pelo El Mundo.Daniel Sancho está na ala hospitalar da prisão, onde são colocados os presos com algum problema de saúde ou em período de adaptação. A prisão não está lotada, ao contrário do que acontece com as outras prisões do país. Na cadeia de Samui estão 500 presos, que usam uma camisola bege e cações.Neste momento partilha cela com cerca de 50 presidiários, que dormem em esteiras ou no chão. Já chegou a ter de dormir com apenas 15 outros presos, mas o número teve de ser aumentado devido a remodelações na cadeia. São obrigados a estar na cela entre as 16h00 da tarde e as 6h20 da manhã. Daniel Sancho conta à Efe, citada pelo El Mundo, que faz ioga diariamente sozinho e treina Muay Thai com outros reclusos. Além das atividades ao ar livre, tem ainda disponível uma biblioteca. "Estou a ler muito. Já não lia há anos", contou.O jovem, de 29 anos, está acusado de matar e desmembrar o cirurgião colombiano Edwin Arrieta, cortando-o em 14 partes e largando-as em vários pontos da ilha de Koh PhaNgan, na Tailândia.
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