Museu do Louvre: depois do roubo existem agora problemas com vigas que obrigam a encerrar galeria
A ala da Galeria Campana, que alberga cerâmicas da Grécia Antiga, está encerrada ao público por razões de segurança.
O Louvre encerrou temporariamente uma das suas galerias como medida de precaução, depois de uma vistoria ter revelado fragilidades estruturais em algumas das vigas do edifício.
A Galeria Campana, que alberga nove salas dedicadas à cerâmica da Grécia Antiga, vai manter-se por isso encerrada enquanto decorrem as investigações sobre "certas vigas que suportam os pavimentos do segundo piso", segundo um comunicado divulgado esta segunda-feira.
Este anúncio não está relacionado com o recente assalto à galeria de arte mais visitada do mundo, mas é mais uma má notícia para o museu que tem sido alvo de várias críticas pelas suas deficiências de segurança.
Um grupo de quatro homens invadiu o Louvre em plena luz do dia, no mês passado, utilizando uma escada extensível, e fugiu com joias avaliadas em cerca de 102 milhões de dólares.
A diretora administrativa do museu tinha alertado há alguns meses para as condições precárias do museu, que recebeu 8,7 milhões de visitantes no ano passado.
Em janeiro, a diretora do Louvre, Laurence des Cars, falou em “proliferação de danos nos espaços do museu, alguns dos quais em mau estado de conservação”.
A Galeria Campana está localizada no primeiro piso da Ala Sully, e o piso superior foi identificado pelo museu como apresentando problemas estruturais.
A área é utilizada como escritório, informou o museu. Os 65 funcionários que normalmente lá trabalham estão a ser colocados em outras alas enquanto decorrem os trabalhos. Assim, a Galeria Campana permanecerá encerrada ao público como medida de precaução.
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