Luso-francesa acusada de deixar filha morrer à fome condenada a prisão perpétua

Padrastro da menina foi condenado a 20 anos de prisão.

24 de janeiro de 2025 às 16:33
Amandine de 13 anos Foto: Direitos Reservados
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A luso-francesa Sandrine Pissara, acusada de torturar e deixar a filha, Amandine de 13 anos, morrer à fome em 2020, foi condenada a prisão perpétua, com pena de prisão efetiva de 20 anos, esta sexta-feira.

Segundo o Le Monde, o ex-marido de Sandrine, Jean-Michel Cros, 49 anos, foi condenado a 20 anos de prisão.

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Após a sentença proferida de prisão perpétua com um período de segurança de 20 anos, o advogado de Sandrine Pissarra, Jean-Marc Darrigade, disse aos jornalistas, à saída do tribunal, que a mãe da adolescente decidiu "não recorrer".

"Ela já aceitou a sentença proferida pelo Tribunal de Hérault para evitar impor aos seus filhos a carga emocional e a dor de um novo julgamento", afirmou o advogado, referindo-se aos seis dos oito filhos vivos de Sandrine Pissarra (além de Amandine, um bebé faleceu no berço anteriormente).

A jovem morreu a 6 de agosto de 2020 na casa da família em Montblanc, perto de Béziers, na região do Hérault. Amandine foi encontrada desnutrida, com uma infeção generalizada, sem vários dentes e mostrava sinais de cabelo arrancado. A criança, que media 1,55 metros, pesava apenas 28 quilos. Médicos legistas apontaram o estado da menina como causa da morte.

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