Mãe com cancro terminal escreve carta para 'guiar' filhas quando morrer

Lisa descobriu que tinha sintomas da doença enquanto estava grávida.

30 de dezembro de 2018 às 14:00
Lisa Wells e as filhas Foto: Facebook
Lisa Wells e a filha de seis anos Foto: Facebook
Lisa Wells, o marido e a filha de seis anos Foto: Facebook
Lisa Wells Foto: Facebook

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Lisa Wells, de 32 anos, descobriu que tinha cancro no intestino quando estava grávida da filha Saffia, mas o médico terá desvalorizado os sintomas até ao momento em que a menina nasceu.

Após o nascimento da menina os sintomas levaram-na a fazer uma colonoscopia que revelou cancro nos intestinos e que se tinha espalhado para o fígado, tornando-o inoperável.

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Os médicos deram-lhe menos de um ano de vida, mas apesar do prognóstico, Lisa tem vindo a ultrapassar o tempo de vida restante previsto pelos médicos. Ao longo do último ano, a mulher realizou várias cirurgias e fez 21 sessões de quimioterapia para tentar manter o cancro 'estável'.

A mãe de duas meninas decidiu aproveitar o tempo que lhe resta ao máximo e arranjou forma de estar presente na vida das filhas mesmo após a sua morte.

Lisa escreveu uma carta de amor com tudo o que queria que as filhas soubessem, com tudo o que sentia e queria que as meninas se lembrassem após a sua morte. O texto foi uma forma que a mulher arranjou para orientar as filhas ainda pequenas - com seis e uma ano de idade - após a sua morte, mas tornou-se um projeto maior do que esta esperava.

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A carta foi transformada em livro e Lisa Wells tem a obra publicada. "É uma carta de amor com todos os sentimentos que quero deixar às minhas filhas para ajudá-las a aceitar a minha morte", afirma Lisa citada pelo jornal britânico Mirror.O livro ajudou outras mães na mesma situação, segundo conta a mulher, e os lucros que dele advêm revertem a favor da instituição de aconselhamento We Hear You e Mummy's Star, que apoia mulheres com cancro."Sê boa!  Sê corajosa! Sê livre! Lembra-te de toda a nossa alegria e diversão quando te lembrares de mim", escreve Lisa na carta destinada às filhas.

A mãe das duas meninas também fez um álbum com recortes de fotos e pequenas anotações sobre o tempo que passou com as filhas. "Um dos meus maiores medos é que Saffia não se lembre de mim. Eu quero que ela seja capaz de ver por si mesma quem eu era", afirmou Lisa.

Lisa mantém-se positiva e afirma que aproveita todos os dias para estar com a família.

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