Médicos Sem Fronteiras acusam França de falta de apoio no ano mais mortífero de sempre no Canal da Mancha

2024 foi o ano mais mortífero de sempre , com pelo menos 75 pessoas a morrerem em tentativas de atravessar o Canal.

11 de dezembro de 2024 às 17:59
Migrantes no Canal da Mancha Foto: REUTERS/Pascal Rossignol
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A organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) acusou esta quarta-feira as autoridades francesas de não apoiarem os sobreviventes de naufrágios no Canal da Mancha, que este ano causaram 75 mortes, o maior número de sempre.

"2024 foi o ano mais mortífero de sempre para a costa norte de França, com pelo menos 75 pessoas a morrerem em tentativas de atravessar o Canal da Mancha. Mas, em vez de fornecer a proteção e o abrigo que ajudariam os sobreviventes dos naufrágios, as autoridades francesas responderam apenas reforçando as medidas de segurança" acusou a organização não-governamental.

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Em comunicado, os MSF garantiram estar a "compensar as falhas dos serviços de emergência franceses, oferecendo ajuda médica e psicológica aos sobreviventes abandonados pelo Estado".

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