Militares de Israel apertam cerco a Gaza
Ataques a Gaza intensificaram-se num dia em que a morte chegou da terra, do ar e do mar.
Milhares de palestinianos deixaram ontem as suas casas na Faixa de Gaza com um punhado de bens para escapar à mais dura barragem de bombardeamentos de Israel desde a escalada das hostilidades, na segunda-feira. As forças terrestres israelitas não entraram ainda em Gaza, como algumas fontes militares chegaram a dizer na noite de quinta-feira, mas castigaram ontem o pequeno território palestiniano visando-o com raides aéreos e bombardeamentos de artilharia a partir de Israel e de navios posicionados junto à costa.
O número de baixas palestinianas superou os 120 mortos, número que inclui duas dezenas de crianças, e do lado israelita há pelo menos 8 mortos pelos mais de mil rockets disparados de Gaza pelo Hamas em dias sucessivos de ataques.
Entretanto, na Cisjordânia, o outro território palestiniano que sofre a ocupação cada vez mais alargada de colonos e de tropas de Israel, estalou uma violência solidária com Gaza que deixou pelo menos dez palestinianos mortos. O Hamas, que domina Gaza, elogiou a atitude de luta dos jovens palestinianos da Cisjordânia e instou-os a "incendiar o solo sob os pés dos ocupantes".
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