Ministério Público ameaça prender autarcas catalães que apoiam referendo

Alcaides estão a ser investigados e os que se recusarem a depor serão detidos.

13 de setembro de 2017 às 12:29
Cerca de 1 milhão de pessoas manifestaram-se em Barcelona pela independência da Catalunha Foto: Reuters
Cerca de 1 milhão de pessoas manifestaram-se em Barcelona pela independência da Catalunha Foto: Reuters
Cerca de 1 milhão de pessoas manifestaram-se em Barcelona pela independência da Catalunha Foto: Reuters
Cerca de 1 milhão de pessoas manifestaram-se em Barcelona pela independência da Catalunha Foto: Reuters
Cerca de 1 milhão de pessoas manifestaram-se em Barcelona pela independência da Catalunha Foto: Reuters
Cerca de 1 milhão de pessoas manifestaram-se em Barcelona pela independência da Catalunha Foto: Reuters
Cerca de 1 milhão de pessoas manifestaram-se em Barcelona pela independência da Catalunha Foto: Reuters
Cerca de 1 milhão de pessoas manifestaram-se em Barcelona pela independência da Catalunha Foto: Reuters

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O Ministério Público de Espanha anunciou esta segunda-feira que todos os autarcas da Catalunha que apoiam a realização do referendo independentista de 1 de Outubro estão sob investigação.

Mais, segundo avança o jornal El Pais, foram dadas ordens aos Mossos d'Esquadra (a polícia catalã) para que cite pessoalmente os autarcas e que estes compareçam perante o Ministério Público  "na qualidade de investigados". Caso se recusem a fazê-lo, as ordens é que sejam detidos.É mais um episódio da tensão instalada entre o governo da Catalunha e o Governo central de Espanha. Depois de o Tribunal Constitucional ter considerado ilegal a consulta popular marcada para outubro, o poder judicial move-se agora para tentar travar o referendo.

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O anúnico surge um dia depois de cerca de 1 milhão de catalães terem saído à rua em Barcelona, numa manifestação de apoio à independência.

A alcaide de Barcelona é uma exceção à maioria dos autarcas que apoiam o referendo. Ada Colau declarou que não cederá qualquer espaço municipal nem mobilizará funcionários para a realização de um referendo marcado pela parlamento regional mas declarado oficialmente como ilegal.

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