Ministro britânico das Finanças confiante num acordo com os trabalhistas

Philip Hammond acredita que nos próximos dias “haverá algum tipo de consenso”.

07 de abril de 2019 às 09:51
Philip Hammond garante que o governo não apresentou qualquer tipo de “linha vermelha” nas negociações Foto: EPA
Theresa May voltou a sofrer uma importante derrota no Parlamento britânico Foto: EPA
Theresa May Foto: Jessica Taylor/Reuters

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O ministro britânico das Finanças, Philip Hammond, disse este sábado acreditar que o governo e a oposição trabalhista consigam alcançar um acordo nos próximos dias para evitar a ameaça de o Reino Unido deixar a UE sem um acordo.

"Estou otimista de que haverá algum tipo de entendimento", disse Hammond, acrescentando que o governo "não tem nenhuma linha vermelha" nas negociações com a oposição.

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Esta garantia contradiz diretamente aquilo que foi afirmado pelos responsáveis trabalhistas após o fracasso da ronda negocial de sexta-feira, quando acusaram a PM Theresa May de recusar mover as "linhas vermelhas" que estabeleceu para as negociações do Brexit.

Recorde-se que os trabalhistas exigem a manutenção da união alfandegária e um "alinhamento com o mercado único" como condição para aprovarem o acordo do Brexit, condições que May sempre considerou inaceitáveis.

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O Reino Unido tem até à cimeira europeia de quarta-feira para aprovar o acordo do Brexit no Parlamento, esperando desta forma convencer os 27 a aceitar um adiamento até 30 de junho.

Caso contrário, arrisca sair da UE sem acordo já na sexta-feira.

PORMENORES 

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Europeias "são ameaça"

O ministro britânico da Educação, Nadhim Zahawi, avisou que a participação do Reino Unido nas eleições europeias, em maio, é uma "ameaça existencial" para o Partido Conservador, porque teria de explicar aos eleitores porque é que não conseguiu cumprir o Brexit. "Seria um suicídio", afirmou.

UE fora dos passaportes

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Apesar do adiamento do Brexit e de, para todos os efeitos, ainda fazer parte da UE, o Reino Unido já começou a emitir os primeiros passaportes sem as palavras ‘União Europeia’ na capa do documento.

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