Ministro da Defesa discute "agressão iraniana" com chefe do CENTCOM dos EUA
"Estamos a lutar para defender a nossa liberdade e os nossos valores comuns", afirmou Yoav Gallant.
O ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, reuniu-se esta segunda-feira com o chefe do Comando Central dos Estados Unidos (CENTCOM), comandante-geral Michael Kurilla, em Telavive, para discutir a "agressão iraniana" contra o país por terceiros.
"Tive importantes discussões com o Comandante-Geral do CENTCOM dos Estados Unidos sobre os desafios a nível regional resultantes da agressão iraniana [o Irão apoia o Hamas]. Sublinhámos a importância de as forças israelitas e norte-americanas trabalharem em conjunto para garantir a estabilidade e a segurança na região", afirmou o ministro israelita em comunicado.
O ministro israelita agradeceu ao general norte-americano a "liderança e empenho" em "manter a forte ligação entre os dois exércitos e a instituição militar de ambas as nações".
"Estamos a lutar para defender a nossa liberdade e os nossos valores comuns", afirmou Gallant.
Kurilla também se reuniu com o chefe das Forças de Defesa de Israel (FDI), Herzi Halevi, com quem trocou impressões sobre questões de segurança, tanto dentro como fora de Israel, bem como com o chefe da Mossad, David Barnea, e outros altos funcionários israelitas, segundo reportou esta segunda-feira o diário The Times of Israel.
A 27 de fevereiro, o comandante do CENTCOM visitou a passagem de Rafah, junto à fronteira com o Egito, onde se reuniu com representantes de várias organizações não-governamentais, oficiais superiores do exército egípcio e representantes da embaixada dos Estados Unidos, com quem discutiu o processo de entrega de ajuda humanitária a partir do território egípcio para a Faixa de Gaza.
"Foram descritos os desafios, as oportunidades e o nível de apoio da comunidade internacional para aumentar a entrega de ajuda a Gaza", disse na altura.
A guerra em curso entre Israel e o Hamas, apoiado pelo Irão, foi desencadeada por um ataque sem precedentes do grupo islamita palestiniano em solo israelita, a 7 de outubro, que causou cerca de 1.200 mortos e quase duas centenas e meia de reféns, segundo as autoridades israelitas.
Em represália, Israel lançou uma ofensiva no território palestiniano que já causou mais de 30 mil mortos, de acordo o Hamas, catalogado pela UE e os Estados Unidos como organização terrorista, que controla o território desde 2007.
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