MNE israelita acredita que Macron "eliminou a diplomacia" e a Israel "apenas resta a opção militar"
É esperado que França se junte ao Reino Unido, Canadá e Austrália no reconhecimento do Estado da Palestina.
A vice-ministra dos Negócios Estrangeiros israelita acusou este domingo em entrevista à Lusa o Presidente francês, Emmanuel Macron, de "eliminar a hipótese da diplomacia" e de deixar a Israel "apenas a opção militar" no conflito na Faixa de Gaza.
No dia em que Portugal se junta aos reconhecimentos do Estado palestiniano já anunciados por Reino Unido, Canadá e Austrália, a que se seguirão outros seis países, incluindo França, a vice-chefe da diplomacia israelita disse que "só há dois caminhos, a diplomacia ou a opção militar", para um cessar-fogo com o grupo islamita palestiniano Hamas e recuperar os reféns que mantém na sua posse.
"Quando Macron eliminou a hipótese de diplomacia, resta-nos apenas uma opção militar", declarou Sharren Haskel, que acusa o líder francês de orquestrar a vaga de reconhecimentos internacionais da Palestina, vista por Telavive como uma recompensa para o Hamas e com pouca influência de mudar os acontecimentos no terreno de operações.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt