Moçambicanos elegem sucessor de Filipe Nyusi
Quatro candidatos disputam a Presidência, que está nas mãos da Frelimo desde a independência.
Mais de 17 milhões de moçambicanos, incluindo mais de 333 mil recenseados no estrangeiro, escolhem esta quarta-feira o
novo Presidente, que irá suceder a Filipe Nyusi, que depois de dois mandatos não pode voltar a concorrer.
São as sétimas eleições presidenciais no país, em simultâneo com as sétimas legislativas e as quartas para assembleias e governadores provinciais. A publicação dos resultados pela Comissão Nacional de Eleições pode demorar até 15 dias após o encerramento da votação, caso não haja uma segunda volta. Depois, esses resultados seguem para validação do Conselho Constitucional.
Há quatro candidatos presidenciais para um mandato de cinco anos. Pela primeira vez, a Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), no poder desde a independência do país, há quase 50 anos, tem um candidato que nasceu depois da independência: Daniel Chapo, de 47 anos.
Já para o Parlamento concorrem 37 forças políticas ou coligações. Entre elas, os três com assentos parlamentares – Frelimo, Renamo e MDM – assim como outros 34 partidos mais pequenos que vão tentar também um lugar.
CANDIDATOS
Daniel Chapo, de 47 anos, foi escolhido, em maio, pelo Comité Central do partido, para suceder ao Presidente Filipe Nyusi.
Ossufo Momade, de 63 anos, é o candidato apoiado pela Resistência Nacional Moçambicana, o maior partido da oposição.
Lutero Simango, de 64 anos, é apoiado pelo segundo maior partido da oposição, o Movimento Democrático de Moçambique.
Venâncio Mondlane, de 50 anos, é apoiado pelo Podemos e Revolução Democrática, partidos sem representação parlamentar.
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