Morreram mais duas das vítimas da explosão de uma caldeira em Cabinda
Mantêm-se ainda internadas mais cinco pessoas.
Um cidadão angolano e um chinês, que ficaram gravemente feridos na sequência da explosão de uma caldeira, na província angolana de Cabinda, morreram esta segunda-feira de madrugada, em Luanda, elevando para três o número de vítimas mortais.
De acordo com o último boletim da Clínica Girassol, mantêm-se internados nesta unidade hospitalar cinco pacientes, "em estado crítico e com prognóstico reservado", de um total de 15 sinistrados.
Outros cinco sobreviventes foram transferidos para o Hospital Neves Bendinha (Hospital dos Queimados) e os dois restantes para a Clínica Multiperfil.
Todas as vítimas, 11 cidadãos chineses e quatro angolanos, que trabalhavam na fábrica chinesa "Nzambi Yami" sofreram "queimaduras graves de II e III graus".
O acidente, aconteceu no sábado, cerca das 14:45, na localidade de Chiaze (província de Cabinda) e deveu-se ao sobreaquecimento de uma "caldeira rudimentar" onde estava a ser processado o alcatrão.
As vítimas trabalhavam na empresa chinesa de produção de betão betuminoso e têm entre 26 e 60 anos, segundo uma fonte da proteção civil.
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