Morreu Ruth Bader Ginsburg, a juíza defensora dos direitos das mulheres do Supremo Tribunal dos EUA

Magistrada tinha 87 anos. Lutava contra um cancro no pâncreas há vários anos.

19 de setembro de 2020 às 01:06
Ruth Bader Ginsburg Foto: Getty Images
Ruth Bader Ginsburg Foto: Getty Images
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A juíza do Supremo Tribunal dos Estados Unidos Ruth Bader Ginsburg morreu aos 87 anos de "complicações causadas por um cancro do pâncreas", anunciou na sexta-feira o tribunal.

Ginsburg tornou-se numa voz ativa devido à sua posição sobre a igualdade de género e os direitos dos imigrantes.

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Em comunicado, o tribunal indicou que a juíza "morreu esta noite [sexta-feira] rodeada pela família, na sua casa, em Washington".

O juiz-presidente do Supremo Tribunal dos Estados Unidos, John Roberts, afirmou que o país "perdeu uma jurista de dimensão histórica".

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Trump elogia "vida incrível" da juíza do Supremo Tribunal

"Morreu? Não sabia. Ela era uma mulher incrível que teve uma vida incrível", reagiu Donald Trump, alguns minutos antes de embarcar no avião presidencial Air Force One

A notícia da morte de Ginsburg foi divulgada cerca de dez minutos antes de Trump iniciar um comício em Bedmidji, no estado do Minnesota, decisivo nas eleições presidenciais, marcadas para 03 de novembro, e nas quais procura conquistar um segundo mandato na Casa Branca.

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Clinton recorda "uma das juízas mais extraordinárias a exercer"

O ex-presidente Bill Clinton, que indicou Ruth Bader Ginsburg para o Supremo Tribunal em 1993, considerou-a como "uma das juízas mais extraordinárias a exercer".

Em comunicado divulgado na sexta-feira após o anúncio de sua morte, Clinton disse que Ginsburg era uma "advogada brilhante com um coração carinhoso, bom senso, devoção feroz à justiça e igualdade e coragem ilimitada em face de sua própria adversidade".

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Ginsburg foi a primeira a ser escolhida para o Supremo Tribunal por um democrata em 26 anos, e Clinton disse que seus anos no tribunal "excederam até suas mais altas expectativas" quando a nomeou.

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