Mulher condenada a prisão perpétua por matar os filhos e esconder os corpos em malas de viagem na Nova Zelândia

Hakyung Lee terá de passar pelo menos 17 anos atrás das grades até estar elegível para liberdade condicional.

26 de novembro de 2025 às 16:13
Hakyung Lee, condenada a prisão perpétua por matar os próprios filhos e esconder os corpos em malas de viagem na Nova Zelândia Foto: Lawrence Smith/AP
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Uma mãe de 45 anos que matou os dois filhos e escondeu os corpos em malas de viagem foi condenada a pena de prisão perpétua, na Nova Zelândia.

Hakyung Lee foi considerada culpada em Setembro pelos chocantes assassinatos dos filhos de oito e seis anos. A mulher terá de passar pelo menos 17 anos atrás das grades até estar elegível para liberdade condicional, avança a BBC.

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Lee alegou estar a passar por problemas psicológicos na altura dos crimes, em 2018, logo após o falecimento do seu marido. O juiz considerou que os problemas mentais de Lee tiveram influência no caso, no entanto, as suas ações foram calculadas.

Os corpos das crianças foram encontrados por um casal numa garagem abandonada apenas em 2022, 4 anos após o crime.

De acordo com a BBC, a mulher tentou colocar fim à própria vida e à dos filhos com uma dose de antidepressivos misturados no sumo, no entanto, a dosagem estava incorreta e ao acordar apercebeu-se que os filhos estavam mortos, disse o seu advogado.

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Após os homicídios, Lee mudou de nome e saiu do país. Foi detida na Coreia do Sul, cidade onde nasceu, e extraditada novamente para a Nova Zelândia no final de 2022, poucos meses após a detenção.

Numa declaração lida pelos procuradores durante o julgamento, a mãe da mulher refere que se arrepende de não ter procurado ajuda para a filha mais cedo.

O juiz ordenou que Lee fosse tratada como uma "paciente especial" durante o cumprimento da pena devido ao seu estado mental.

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