‘Mulher mistério’ testemunha do desaparecimento de Maddie encontrada
Criminologista diz ter identificado a "mulher de roxo" que a polícia inglesa procurava para interrogar.
O criminologista espanhol Heriberto Janosch Gonzalez garante que encontrou e identificou a "mulher vestida de roxo" que a polícia inglesa diz ser uma testemunha chave no caso do desaparecimento de Madeleine McCann, ocorrido na Praia da Luz, Lagos, em 2007.
Os detetives da Scotland Yard procuram a ‘mulher mistério’, que terá sido vista por duas testemunhas junto ao apartamento no resort Ocean Club, onde estava a família McCann.
As últimas informações davam conta de que os investigadores da ‘Operação Grange’ tinham ido à Bulgária em busca da mulher. Herbierto Gonzalez, conhecido criminologista, afirma agora que identificou a mulher. Diz que se trata de Luisa Todorov, uma empregada de nacionalidade búlgara que, na altura do desaparecimento de Maddie, trabalhava no Ocean Club.
Segundo o criminologista, a mulher, de 58 anos, e o marido Stefan, de 5, foram interrogados pelas autoridades portuguesas cinco dias depois do desaparecimento de Maddie e os dois terão negado ter visto ou testemunhado alguma coisa suspeita. Entretanto os dois terão voltado para a Bulgária e nunca mais foram interrogados.
Gonzalez, que acompanha o caso há 10 anos, assegura que Luisa Todorov é a mulher que foi vista junto ao apartamento dos McCann pelas 20h00 do dia 3 de maio de 2007. "Tenho visto, analisado e cruzado todos os documentos da investigação ao caso e parece-me que é muito provável que a mulher de roxo que a polícia inglesa procura é a Sr.ª Todorov. São os únicos com ligações à Bulgária e isso explica porque a Scotland Yard foi lá. Não consegui encontrá-los em Portugal, por isso acredito que tenham voltado ao seu país de origem", assegura o criminologista.
A polícia inglesa já segui mais de 560 linhas de investigação diferentes e até chegou a fazer escavações na Praia da Luz. Já foram gastos cerca de 13 milhões de euros na ‘Operação Grange’ e o governo inglês cedeu, já este ano, mais 175 mil euros para que a investigação continue.
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