Naufrágio de iate de luxo em Itália investigado como possível homicídio
Autoridades explicam que investigação não está focada numa pessoa em concreto.
Os procuradores italianos abriram uma investigação de homicídio no caso do naufrágio do iate de luxo na costa da Sicília, revelaram, em conferência, este sábado. A tragédia no mediterrâneo levou à morte de sete pessoas.
As autoridades, lideradas por Ambrogio Cartosio, detalharam que a investigação não está focada numa pessoa em concreto.
Hannah Lynch, de 18 anos, foi a última vítima mortal a ser encontrada na sequência do naufrágio do pai, o magnata Mike Lynch, que também morreu.
O naufrágio deixou vários peritos perplexos. O próprio construtor do iate levantou algumas dúvidas e defendeu que a estrutura era "inafundável".
15 pessoas sobreviveram, das 22 a bordo no momento do desastre, incluindo a mulher de Lynch. Tanto o capitão do barco como outros sobreviventes foram questionados sobre o naufrágio, mas nenhum soube explicar o sucedido.
Outro procurador, na mesma conferência, explicou que o capitão foi "extremamente cooperante" nos depoimentos. Tirar o barco do mar pode ser fundamental para os procuradores determinarem com exatidão as causas do acidente.
No entanto, esta operação é cara, demorada e complexa. "É do interesse dos donos do barco resgatá-lo, eles asseguraram que vão cooperar", disse Cartosio, que acrescentou que os visados não estão obrigados legalmente a ficar em Itália.
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