Naufrágio de iate de luxo em Itália investigado como possível homicídio

Autoridades explicam que investigação não está focada numa pessoa em concreto.

24 de agosto de 2024 às 10:52
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Os procuradores italianos abriram uma investigação de homicídio no caso do naufrágio do iate de luxo na costa da Sicília, revelaram, em conferência, este sábado. A tragédia no mediterrâneo levou à morte de sete pessoas.

As autoridades, lideradas por Ambrogio Cartosio, detalharam que a investigação não está focada numa pessoa em concreto.

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Hannah Lynch, de 18 anos, foi a última vítima mortal a ser encontrada na sequência do naufrágio do pai, o magnata Mike Lynch, que também morreu.

O naufrágio deixou vários peritos perplexos. O próprio construtor do iate levantou algumas dúvidas e defendeu que a estrutura era "inafundável".

15 pessoas sobreviveram, das 22 a bordo no momento do desastre, incluindo a mulher de Lynch. Tanto o capitão do barco como outros sobreviventes foram questionados sobre o naufrágio, mas nenhum soube explicar o sucedido.

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Outro procurador, na mesma conferência, explicou que o capitão foi "extremamente cooperante" nos depoimentos. Tirar o barco do mar pode ser fundamental para os procuradores determinarem com exatidão as causas do acidente.

No entanto, esta operação é cara, demorada e complexa. "É do interesse dos donos do barco resgatá-lo, eles asseguraram que vão cooperar", disse Cartosio, que acrescentou que os visados não estão obrigados legalmente a ficar em Itália.

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