Netanyahu pede para não testemunhar por corrupção até março de 2025
Primeiro-ministro israelita é acusado desde 2019 de fraude, suborno e quebra de confiança em três casos distintos de corrupção.
A defesa do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, pediu esta quarta-feira ao Tribunal Distrital de Jerusalém que o político não tenha de testemunhar até março de 2025 no seu julgamento por corrupção.
"Na realidade de hoje, em que a defesa é obrigada a preparar o primeiro-ministro para prestar depoimento no meio de uma guerra, o período de tempo necessário para fazê-lo sem comprometer os seus direitos e a sua defesa é muito mais longo", justificaram os advogados de Netanyahu num documento judicial divulgado pela imprensa israelita.
Netanyahu é acusado desde 2019 de fraude, suborno e quebra de confiança em três casos distintos de corrupção - conhecidos como "1.000", "2.000" e "4.000" - e é acusado de oferta de presentes em troca de favores e alegado tratamento de cobertura positiva da comunicação social sobre ele e a sua família.
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