Neto de Lula da Silva não morreu de meningite como informou o hospital
Análises confirmaram inexistência de bactérias que levassem a uma infeção tão grave que provocasse a morte do menino.
O neto do ex-presidente brasileiro Lula da Silva que morreu aos sete anos de idade no passado dia 1 de Março no Hospital Bartira, em Santo André, cidade vizinha a São Paulo, não foi vitimado por um quadro agudo de meningite, como informado pelo hospital. O desmentido da causa oficial da morte do pequeno Arthur Araújo Lula da Silva foi feito esta terça-feira pela edilidade de Santo André.
A autarquia desmentiu a causa oficial da morte baseada num laudo elaborado pelo Instituto Adolfo Lutz, de São Paulo, que examinou detalhadamente amostras de sangue e outras retiradas a Arthur no dia da morte. Esse laudo, afirma a edilidade, comprova a inexistência de qualquer tipo de meningite ou mesmo de bactérias que levassem a outra infeção tão grave que provocasse a morte do menino.
Ainda de acordo com o comunicado emanado pela autarquia de Santo André, exames feitos no próprio Hospital Bartira logo após Arthur ali ter dado entrada já tinham rejeitado a hipótese de meningite ou qualquer outro quadro bacteriano, o que torna ainda mais estranha a informação oficial da causa da morte avançada pelo hospital, que é particular.
No comunicado divulgado esta terça-feira, a edilidade de Santo André não avança no entanto a real causa da morte de Arthur, alegando que essa informação só poderá ser divulgada pela família ou com autorização desta.
A morte de Arthur, o neto com quem Lula da Silva mais se identificava, provocou um abalo muito grande no antigo presidente. Lula conseguiu autorização da justiça para deixar por algumas horas a prisão em Curitiba, sul do Brasil, onde cumpre pena por corrupção, e foi ao funeral de Arthur em São Bernardo do Campo, cidade vizinha a Santo André e São Paulo.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt