Nigéria: Pelo menos 16 mortos em nova onda de violência religiosa
Pelo menos 11 pessoas morreram terça-feira no norte da Nigéria, de maioria muçulmana, e cinco no sul, de maioria cristã, na sequência de uma nova onda de violência étnica e religiosa.
No norte da Nigéria, oito pessoas morreram, entre as quais cinco polícias, no ataque a um bar de Potiskum, no Estado de Yobe - em estado de alerta desde 31 de Dezembro -, por alegados islamitas, e outras três morreram na sequência de um ataque perpetrado por indivíduos armados em Dalman, no Estado de Bauchi.
No sul, dois ataques a mesquitas foram registados em 24 horas em Benin, causando cinco mortos e a fuga de milhares de pessoas.
O Nobel da Literatura nigeriano Wole Soyinka afirmou terça-feira, em entrevista à BBC, que o seu país "estava a caminhar para uma guerra civil", acusando os líderes políticos de contribuírem para a intolerância religiosa.
O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, encontrou-se terça-feira com o ministro dos Negócios Estrangeiros da Nigéria, Olugbenga Ashiru, tendo expressado a sua preocupação em relação à violência étnica e religiosa naquele país.
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