Nova variante britânica "vai varrer o mundo" e tornar-se a estirpe dominante da Covid-19, afirma especialista

Mutação de Kent será 70% mais infecciosa. Microbiologista diz que batalha contra o vírus vai durar mais uma década.

11 de fevereiro de 2021 às 11:39
Coronavírus no Reino Unido Foto: Getty Images
Coronavírus no Reino Unido Foto: Getty Images

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A estirpe britânica da Covid-19 desencadeou uma terceira vaga mais agressiva em vários países, nomeadamente em Portugal onde esta variante se tornou dominante, mas pode ser menos infecciosa que outra, a B117, que está a preocupar os especialistas britânicos. 

De acordo com os meios de comunicação britânicos, a variante B117, detetada originalmente em Kent, está a gerar ainda mais preocupação visto que será 70% mais infecciosa que a anterior. 

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Sharon Peacoc, especialista em microbiologia e professora britânica, afirma que esta nova variante, detetada no Reino Unido e em mais 50 países, tem fortes probabilidades de "varrer o mundo", prevendo ainda que esta se tornará a variante dominante em todo o mundo. 

"Uma vez controlado [o vírus] ou se sofrer mutações para deixar de ser virulento - provocando doenças -, poderemos parar de nos preocupar. Mas, olhando para o futuro, eu acho que vamos fazer isto durante anos. Daqui a 10 anos ainda o vamos fazer, na minha opinião", explicou. 

Existem atualmente cinco "variantes preocupantes" do vírus que causa a Covid-19. Três foram identificadas no Reino Unido, outra é a variante brasileira e há ainda a variante sul-africana.

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A investigação às diferentes variantes está a decorrer.

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