Número de mortes sobe para seis nas cheias no sul Moçambique

Há 270 quilómetros de estradas e caminhos intransitáveis.

12 de fevereiro de 2023 às 14:58
Cheias Moçambique Foto: Luísa Nhantumbo/Lusa
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O número de mortes provocadas pelas cheias no sul de Moçambique desde terça-feira subiu de quatro para seis, anunciou este domingo o Instituto Nacional de Gestão de Desastres (INGD).

Os dois últimos óbitos dizem respeito a duas pessoas que perderam a vida no sábado devido ao desabamento de uma casa no distrito de Boane, referiu Wilson Manique, técnico do INGD, numa sessão do comité de emergência, citado pela Rádio Moçambique.

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O distrito de Boane fica 30 quilómetros a sul de Maputo, capital moçambicana, e tem sido um dos mais afetados pela chuva intensa e pelas descargas da barragem dos Pequenos Libombos.

Segundo o INGD, uma das principais necessidades prende-se com a urgência em prestar ajuda humanitária, como alimentos, às pessoas abrigadas em centros de acolhimento.

No sábado, de acordo com dados do INGD, havia 422 pessoas registadas nos centros, mas os dirigentes do organismo admitiram este domingo que os números podem ser muito maiores.

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Estes residentes que procuraram abrigo nos centros são o grupo mais vulnerável de toda a população afetada pelas cheias.

Luísa Meque, presidente do INGD, referiu este domingo na vila de Boane que esse total de pessoas afetadas (ou seja, com algum tipo de prejuízo a reportar) subiu para 36.700, equivalente a 7.300 famílias, havendo igual número de casas com danos.

Segundo aquela responsável, os números representam um balanço ainda preliminar dado que, apesar de a chuva já ter abrandado, muitas áreas permanecem submersas.

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No que respeita às vias de comunicação, segundo as autoridades, há 270 quilómetros de estradas e caminhos intransitáveis.

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