Número de pessoas afetadas em Moçambique subiu para 1,4 milhões
Contagem representa quem necessita de algum tipo de assistência, que pode ter pedido casas ou necessitar de alimentos.
O número de pessoas afetadas pelo ciclone Idai e pelas cheias em Moçambique subiu para 1,4 milhões, segundo os dados atualizados esta quinta-feira pelas autoridades moçambicanas.
Um total de 1.416.024 pessoas são contabilizadas como afetadas pelo Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC).
O grupo de pessoas afetadas inclui todas aquelas que necessitam de algum tipo de assistência, que podem ter pedido casas ou necessitar de alimentos.
A atualização desta quinta-feira mantém o número de mortos em 598 e o total de feridos em 1641.
Dois números em relação à assistência humanitária foram atualizados, refletindo uma redução nas necessidades de apoio à medida que os dias passam.
O número total de pessoas em centro de acomodação desceu de 131.136 para 129.754, ou seja, menos 1382 em relação a quarta-feira (uma descida de 1%).
Um outro dado diz respeito à atribuição de abrigos e bens não alimentares, que desceu de 32.290 para 26.834 famílias.
Com o recuo das águas, várias famílias tentam regressar às suas zonas de origem, testemunhou a Lusa nalguns centros de acolhimento Moçambique.
Algumas usam os centros apenas como local de abrigo, durante a noite, enquanto durante o dia preparam novas casas, com material precário, idênticas às que tinham anteriormente.
O número de alunos afetados subiu na enumeração divulgada esta quinta-feira para 262.120 e o número de casas totalmente destruídas subiu para 97.424 - as habitações parcialmente destruídas são 103.537.
Os lares contabilizados são sobretudo construídos com materiais precários.
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