"Ouvi três estrondos enormes": morte do físico português baleado em casa deixa vizinhos assustados

Autoridades estão a investigar o caso como um homicídio, mas até ao momento ainda não foi feita qualquer detenção relacionada com o caso.

17 de dezembro de 2025 às 15:59
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Os vizinhos de Nuno Loureiro, o físico português de 47 anos que foi baleado na sua própria casa em Brookline, Massachusetts, EUA, e acabou por morrer, dizem estar chocados com o misterioso assassinato e confessam que estão assustados - em jeito de homenagem, alguns vizinhos reuniram-se na noite de terça-feira à porta de casa do cientista português.

"Já contei à polícia. Ouvi três estrondos altos", disse um homem à Boston 25 News. "A princípio pensei que fosse alguém no nosso apartamento a dar pontapés na porta ou algo assim. Liguei para outros vizinhos e eles disseram que não, que pensavam que eram tiros", acrescentou.

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"Não sei o que aconteceu, nem por que aconteceu. É muito assustador. Estamos a viver tempos tão terríveis que parece que a violência está a acontecer em todo o lado", referiu por sua Anne Greenwald, também moradora na zona.

À Fox News Digital, Eurydice Hirsey, outra moradora em Brookline, revelou que conheceu Luís Loureiro por intermédio da mulher, recordando que o casal tem três filhos: "Tínhamos aulas de dança juntas várias vezes por semana. Ainda ontem à noite [domingo] a vi. É um horror e um terror o que esta família está a passar"

Nuno Loureiro foi morto a tiro no 'hall' da sua casa em Brookline na noite de segunda-feira. Foi levado para o hospital, mas o óbito foi declarado na terça-feira de manhã.

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As autoridades estão a investigar o caso como um homicídio, mas até ao momento ainda não foi feita qualquer detenção relacionada com o caso.

O CM apurou que a filha de Nuno Loureiro, de 14 anos, assistiu à morte do pai e já o descreveu o atirador às autoridades

Nuno Loureiro, de 47 anos, era diretor de um laboratório do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e dirigia o Centro de Ciência do Plasma e Fusão do MIT desde maio de 2024.

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Antigo aluno do Instituto Superior Técnico (IST), a investigação de Nuno Loureiro focava-se em física teórica e nas suas aplicações na fusão.

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