Países dos Balcãs filtram migrantes
Eslovénia também seleciona refugiados vindos da Grécia.
Uma nova política para travar a entrada de migrantes na Europa foi adotada por países dos Balcãs. A Macedónia e a Sérvia juntaram-se à Eslovénia, cujo governo foi o primeiro a confirmar que não aceitaria "migrantes económicos", e limitaram a passagem pelos seus territórios em função da nacionalidade.Para já, permitem apenas a entrada a oriundos de países em guerra, como a Síria, o Iraque e o Afeganistão, informou o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR). A Macedónia criou mesmo uma lista de países cujos cidadãos não podem entrar, nomeadamente os naturais de Marrocos, Sri Lanka, Sudão, Libéria, Congo e Paquistão.
A decisão, tomada na quarta-feira, deixou centenas de pessoas retidas nas fronteiras, que continuam a ser vigiadas por fortes contingentes das forças de segurança, disse a porta-voz do ACNUR, Melita Sunjic.
Esta quinta-feira, também a Suécia anunciou ter esgotado a capacidade para acolher migrantes. O primeiro-ministro sueco, Stefan Löfven, alertou para uma "situação insustentável", depois de cerca de dez mil refugiados terem solicitado asilo nos últimos sete dias. Apesar da imposição do controlo temporário das fronteiras, as autoridades suecas criaram um plano para abrigar os milhares que já estão no país em tendas, resorts de esqui e até um parque temático.
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