Papa Francisco aprova a remoção do útero

Sumo Pontífice considera "moralmente lícita" a histerectomia.

04 de janeiro de 2019 às 11:32
Papa Francisco Foto: Getty Images
O papa Francisco na primeira missa de 2019 Foto: EPA
Papa Francisco Foto: Reuters
O papa Francisco na primeira missa de 2019 Foto: EPA
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O papa Francisco avançou que considera "moralmente lícita" a histerectomia (remoção do útero) quando o corpo da mulher já não está adequado para a reprodução e há uma certeza médica de que a gravidez não é viável.

Durante uma audiência ao prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, Luís Francisco Ferrer, o papa aprovou e ordenou a publicação de uma resposta à dúvida sobre a licitude da remoção do útero em casos específicos.

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Esta posição foi avançada durante a Congregação para a Doutrina da Fé, em resposta a uma dúvida moral sobre a remoção do útero, aprovada por Francisco a 10 de dezembro de 2018 e se tornou pública esta quinta-feira.

Nestes casos, "remover um aparelho reprodutivo incapaz de realizar uma gravidez não pode ser qualificado como esterilização direta, que permanece intrinsecamente ilícita como um fim e como um meio", pode ler-se na nota.

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A resposta não diz, no entanto, que a decisão de praticar a histerectomia seja a melhor, apenas que é uma decisão moralmente lícita, sem excluir outras opções, como recorrer a períodos de infertilidade ou abstinência total.

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