Joana Marques Vidal eleita figura nacional do ano.
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Joana Marques Vidal recusa qualquer cenário presente ou futuro de entrar na política ou de criar um movimento cívico, como tem sido admitido em algumas áreas.
A marca histórica que deixou enquanto procuradora-geral da República é um legado que a Justiça vai ter de gerir porque, para si, reserva tempos de entrega a um programa de cooperação com países de expressão portuguesa.
Eleita figura do ano pela redação do CM, aceitou falar de matérias que considera importante clarificar, quer em relação ao seu percurso pessoal quer no que toca à discussão sobre a eficácia da investigação criminal, que marcou o seu mandato.
"Há que criar um instrumento legal que permita investigar os fenómenos, cada vez mais frequentes, de opacidade da riqueza, que não se conseguem explicar de forma racional e objetiva. Tem de existir um mecanismo legal que permita apurar as causas desse enriquecimento sem inverter o ónus da prova." Para ler amanhã na Revista ‘Figuras e Factos -2018’.
O estilo-Marcelo e os golos de Ronaldo
O Presidente da República transformou o País numa gigantesca família de afetos. Como resistirá o estilo-Marcelo a um segundo mandato, nessa altura já sem o horizonte da reeleição, é a grande questão.
E Ronaldo? Recuperará o título de melhor do Mundo, que lhe escapou este ano, apesar de ter ganho a Champions, o Mundial de Clubes, as supertaças Europeia e de Espanha e de ter apontado 54 golos?
O fenómeno Bolsonaro
Será possível estancar e reverter a criminalidade imperante no país? E ter uma relação com a Câmara dos Deputados que não passe pelo velho fisiologismo que alimenta a corrupção?
Contestação sobe de tom
O Papa Francisco teve um ano difícil. Não soube lidar com o problema da pedofilia na Igreja e viu subir de tom a contestação ao seu pontificado, obrigando-o a travar o plano de reforma.
Ano de política, mentiras e sexo
Tudo o que se pode esperar do presidente dos EUA, Donald Trump, é superado pela realidade. Um ano repleto de casos - dos amuos com a Rússia, a uma vida paralela sem Melania.
ACONTECIMENTO NACIONAL DO ANO
E-Toupeira e Alcochete ensombram o desporto-rei
Corrupção e violência fizeram, em 2018, o futebol e a Justiça cruzarem--se como nunca. Destacam-se dois casos que ensombraram o ano do Benfica e do Sporting. O E-Toupeira e a invasão à Academia em Alcochete foram o pior do ano no desporto.
No primeiro, um alvo de investigação ousou montar um esquema de espionagem dentro da própria Justiça, para obter informações e ganhar vantagens. Tudo pago com benesses na Luz - usufruindo do fervor clubístico de dois oficiais de justiça. Há uma reviravolta e a acusação só chega parcialmente a julgamento - o Benfica sai ilibado. O segundo round será na Relação, que analisa o recurso do Ministério Público.
A 15 de maio, com o caso Cashball e dos Mails ainda em destaque, o País assistiu a um novo escândalo no futebol: a invasão de adeptos do Sporting ao balneário da equipa em Alcochete. Jorge Jesus, restante equipa técnica e o plantel eram os alvos. Foram agredidos com cintos, tochas e bastões.
ACONTECIMENTO INTERNACIONAL DO ANO O fim da democracia como a conhecemos
Foi aplicado a Nicolás Maduro, na Venezuela, a Donald Trump, nos EUA, a Marine Le Pen, em França, e a muitos outros. Mas o seu uso revela sobretudo a incapacidade de compreender o que se passa. Assistimos ao desaparecimento da previsibilidade dos sistemas eleitorais, à destruição de velhos partidos tradicionais e à ascensão de partidos e protagonistas novos. Como não se consegue compreender isto, chama-se-lhe populismo e estabelece-se que é um perigo para a democracia.
Prédio que tirou tapete a Robles
Morte de triatleta chocou o País
Rosa Grilo deu o alerta para o desaparecimento, espalhou cartazes com a cara do marido - o triatleta Luís Grilo - por Vila Franca de Xira e participou nas buscas. De julho para agosto, quando o corpo do homem de 50 anos foi encontrado junto a Avis, passou de mulher preocupada a suspeita de homicídio. Foi detida, assim como o amante, António Joaquim.
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