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Depósitos a prazo batem novo recorde em setembro

Depósitos a prazo voltaram a crescer em setembro, atingindo um novo máximo acima dos 112,6 mil milhões de euros.

28 de outubro de 2025 às 01:30

Os depósitos a prazo são tradicionalmente o instrumento de poupança mais popular, e nem a queda contínua dos juros dos depósitos - que é a mais longa de que há registo - parece travar o apetite das famílias por este produto. Em setembro, o montante aplicado pelas famílias em depósitos a prazo aumentou 253 milhões de euros em relação a agosto, atingindo um novo máximo acima dos 112,6 mil milhões de euros, de acordo com dados do Banco de Portugal.

Por outro lado, os portugueses retiraram 60 milhões de euros dos chamados depósitos à vista, que não rendem juros. Estes depósitos ascendiam a 84,4 mil milhões de euros no final de setembro, correspondendo a cerca de 42% do montante total de depósitos das famílias. No seu conjunto, as poupanças dos portugueses guardadas em depósitos voltaram a aumentar em setembro, tendo superado os 197 mil milhões de euros.

Relativamente a setembro de 2024, o montante de depósitos de particulares cresceu 4,8%, o mesmo que em agosto. “Interrompeu-se, assim, a tendência de desaceleração registada desde novembro de 2024”, destaca o Banco de Portugal, isto apesar de a remuneração destes produtos estar a recuar há 20 meses.

No caso das empresas, os depósitos ascendiam a 72,5 mil milhões de euros no final do mês passado, mostram os dados do supervisor, menos 721 milhões em relação a agosto. Para as famílias, os Certificados de Aforro são atualmente uma opção mais vantajosa que os depósitos a prazo, mas ambos continuam a remunerar abaixo da inflação prevista pelo Governo para este ano (2,4%).

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