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Assaltante pede perdão por atacar mulheres à pedrada em Braga

Vítimas recusaram enfrentar assaltante em Tribunal. Arguido confessou tudo e pediu para não ser expulso do País.

28 de outubro de 2025 às 01:30

"Eu queria que elas me ouvissem. Queria pedir perdão, dizer que foi um deslize, que não sou um criminoso". Juliano Mateus, 36 anos, confessou esta segunda-feira, no Tribunal de Braga, ter atacado duas mulheres à pedrada para as roubar. Justificou os atos violentos com a dependência da droga. As vítimas recusaram entrar na sala de audiências para ouvirem o pedido de desculpas.

O julgamento durou apenas uma hora. Face à confissão integral dos crimes, o Coletivo dispensou todas as testemunhas. Mas nas alegações finais, a Procuradora do Ministério Público disse que, apesar da confissão, o arguido tem que ser punido pelos crimes "de extrema violência" que praticou. "Podia ter provocado a morte das vítimas", sublinhou a Procuradora, que pediu a condenação de Juliano a uma pena não inferior a 7 anos de prisão.

Os crimes aconteceram em dias consecutivos, em outubro do ano passado, em Braga. Duas mulheres foram surpreendidas quando caminhavam sozinhas na rua. Juliano Mateus, imigrante brasileiro, que estava em Portugal desde outubro de 2022, atacou-as à pedrada, com pedras que transportava num saco plástico. Desferiu-lhes pedradas na cabeça até desmaiarem. Apoderou-se depois dos seus pertences. Está em prisão preventiva e arrisca ser expulso do território nacional. 

A advogada que o defende, pediu nas alegações finais que lhe seja dada "uma nova oportunidade". O arguido pediu o mesmo ao Coletivo. Conhece a sentença dentro de uma semana.

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