Polícia colombiana desmantela rede de prostituição de menores

250 raparigas, com idades entre os 14 e os 17 anos, foram usadas como escravas sexuais.

03 de agosto de 2018 às 09:04
Liliana Puello angariava menores para prostituição Foto: Direitos Reservados
Polícia colombiana Foto: Getty Images

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Foi desarticulada na Colômbia uma rede de prostituição que escravizou mais de 250 menores. As raparigas eram tatuadas à força com a marca dos 'donos' e eram colocadas em catálogos para venda de serviços sexuais.

A polícia prendeu 18 pessoas, entre elas Liliana del Carmen Campos Puello, a mulher que angariava as menores. A rede era chefiada por um grupo de israelitas que foram todos detidos.

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Alegadamente, os líderes da rede violavam as menores recrutadas, com idades entre os 14 e os 17 anos, tatuando-as depois com a sua marca e forçando-as a assistir a festas privadas em iates e hotéis de luxo.

Liliana contactava as jovens, que ia procurar em bairros pobres na Colômbia e na Venezuela. Oferecia-lhes passaportes e enviava-lhes dinheiro para as despesas de viagem, prometendo-lhes empregos como modelos. Mas, quando chegavam à estância balnear colombiana de Cartagena, os documentos eram-lhes retirados e as menores eram colocadas em residências vigiadas.

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A recrutadora era também quem escolhia as jovens para cada evento e quem as apresentava aos clientes. Liliana é ainda acusada de tráfico de droga e de entrada ilegal nos EUA. Num ano, pelo menos 250 menores caíram nas malhas da rede, naquele que é considerado o maior caso de exploração sexual em Cartagena.

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