Polícia moçambicana investiga homicídio de comandante em Maputo
Em causa está o homicídio ocorrido ao princípio da noite de quinta-feira quando a vítima foi atingida com vários tiros numa aparente emboscada.
A Polícia da República de Moçambique (PRM) garantiu esta sexta-feira estar a investigar o homicídio da comandante distrital daquela corporação em Marracuene, na província de Maputo, sul do país, na quinta-feira, um novo caso de violência envolvendo polícias.
"Os indivíduos quando cometeram este crime, puseram-se em fuga e rapidamente solicitou-se a brigada técnica do Serviço de Investigação Criminal [Sernic] que efetuou-se exames no local e removeu o corpo para a morgue", disse Carmínia Leite, porta-voz da PRM na província de Maputo.
Em causa o homicídio da comandante distrital de Marracuene, unidade da polícia na província de Maputo, ocorrido ao princípio da noite de quinta-feira, quando a mesma estava no interior de uma viatura ao longo da Estrada Circular, atingida com vários tiros numa aparente emboscada.
Segundo a representante, já existem diligências investigativas, em coordenação com o Sernic, para o esclarecimento do homicídio.
Este foi o sexto evento violento do género na Matola, município nos arredores da capital, desde junho, e nos quais estiveram envolvidos agentes da polícia moçambicana.
O último caso aconteceu na manhã de 01 de outubro, em que a polícia moçambicana confirmou que um agente do Serviço Nacional de Investigação Criminal (Sernic) foi visado e ferido no tiroteio que provocou a morte de duas pessoas, atingidas por balas perdidas, na Matola, arredores de Maputo.
Outro caso aconteceu na manhã de 09 de setembro, com um sargento principal alvejado mortalmente quando se encontrava no interior da sua viatura, numa zona denominada Mangueiras, área de jurisdição da sétima esquadra da polícia, no bairro T3, na província de Maputo.
Em 04 de julho, pelo menos quatro pessoas foram mortas numa troca de tiros com agentes da PRM durante uma operação para impedir um assalto a uma empresa de construção civil na Matola.
Em 02 de julho, a PRM confirmou o homicídio de dois agentes da corporação, com 54 tiros, na manhã desse dia, e ferimentos por bala de uma mulher de 78 anos, também na Matola, arredores da capital moçambicana.
O primeiro caso aconteceu igualmente na Matola, na noite de 11 de junho, quando um agente da Unidade de Intervenção Rápida (UIR) da PRM foi morto com cerca de 50 tiros, no bairro Nkobe, por três homens até ao momento não identificados.
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