Polícia pára à mão armada e pulveriza com gás pimenta militar do Exército nos EUA

Caron Nazario, negro e latino, diz que vai processar autoridades. Questões raciais apontadas como causa da situação.

11 de abril de 2021 às 08:16
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Um militar do Exército dos EUA, Caron Nazario, vai processar a polícia acusando-a de agressão injustificada, após ter sido parado, à mão armada, e pulverizado com gás pimenta.

Caron tinha o uniforme vestido, mas nem isso parece ter levado a polícia norte-americana a agir com mais moderação. De acordo com o jornal New York Times, o tenente estava a voltar do seu posto de trabalho quando começou a ver as luzes das autoridades atrás de si. Nervoso, por se encontrar numa estrada escura, Nazario decidiu parar apenas numa bomba de combustível que se encontrava a cerca de um quilómetro e meio dali.

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Ao parar no posto de combustível, colocou o seu telemóvel no tabelier. Cá fora, a polícia saiu do carro e começou a gritar "saia do carro". 

Nazario, segundo o processo que foi aberto agora, no caso que remonta a 5 de dezembro, questiona o porquê de o mandarem parar e de estarem a apontar-lhe armas enquanto este mantinha as mãos à vista, fora da janela do veículo que conduzia.

"Estou com medo de sair do carro", terá dito o tenente Nazario. O polícia responde que sim, que o militar "deveria estar" com medo. Segundos depois, Carons foi pulverizado com gás pimenta. 

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