Ministério Público acusou todos os agentes envolvidos na morte de George Floyd
Derek Chauvin foi acusado de homicídio em segundo grau. Pode levar uma sentença de 40 anos de prisão.
O procurador-geral do Minessota, Keith Ellison, agravou a acusação contra o o agente acusado da morte de um cidadão afro-americano ao colocar-lhe o joelho no pescoço. Segundo a imprensa norte-americana, citada pela Reuters, Derek Chauvin, passou a estar acusado de homicídio de segundo grau e não de terceiro grau. Esta nova acusação pode levar a uma sentença de 40 anos de prisão, mais 15 anos do que o previsto na primeira acusação.
Além disso, foi revelado que os outros agentes que acompanhavam Chauvin e assistiram à morte de George Floyd - Thomas Lane, J. Alexander Kueng e Tou Thao - vão ser acusados de ajudar o colega e serem cúmplices da morte do cidadão afro-americano.
George Floyd, de 46 anos, morreu em 25 de maio, em Minneapolis (Minnesota), depois de um polícia branco lhe ter pressionado o pescoço com um joelho durante cerca de oito minutos numa operação de detenção, apesar de Floyd dizer que não conseguia respirar.
Desde a divulgação das imagens nas redes sociais, têm-se sucedido os protestos contra a violência policial e o racismo em dezenas de cidades norte-americanas, algumas das quais foram palco de atos de pilhagem.
Pelo menos 9 mil pessoas foram detidas e o recolher obrigatório foi imposto em várias cidades, incluindo Washington e Nova Iorque.
Os quatro polícias envolvidos no incidente foram despedidos, e o agente Derek Chauvin, que colocou o joelho no pescoço de Floyd, foi detido, acusado de assassínio em terceiro grau e de homicídio involuntário.
A morte de Floyd ocorreu durante a sua detenção por suspeita de ter usado uma nota falsa de 20 dólares (18 euros) numa loja.
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