Presidente do Mali pede que se mantenha vigilância
Pelo menos 27 pessoas morreram no ataque.
O presidente do Mali, Ibrahim Boubacar Keïta, pediu este sábado a manutenção da vigilância, durante uma visita ao hotel Radisson Blu, atacado sexta-feira por 'jihadistas' e considerou que "em nenhum lugar do mundo se está a salvo" de terroristas.
O chefe de Estado fez a visita acompanhado pelo primeiro-ministro, Modibo Keïta, e por mais alguns membros do Governo, no meio de um importante dispositivo de segurança, constatou um jornalista da AFP.
"O Mali não é uma zona fechada" e, "atualmente, em nenhuma parte do mundo se está a salvo destes bárbaros", afirmou no fim da visita.
O presidente sublinhou o "profissionalismo" da atuação contra os atacantes e dirigiu-se depois a um hospital de Bamako, onde estão alguns dos feridos.
Num discurso transmitido na sexta-feira à noite pela televisão pública, o presidente falou em 19 mortos, sete feridos e dois atacantes mortos, mas fonte militar do Mali disse à AFP que há pelo menos 27 mortos entre os 170 hóspedes e funcionários do hotel e que "pelo menos três terroristas foram mortos ou fizeram-se explodir".
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