Primeiro-ministro francês pede "prova de verdade" face à urgência de reduzir dívida
Segundo François Bayrou, o "maior risco" para a França é continuar "sem mudar nada".
O primeiro-ministro francês alertou, esta segunda-feira que o "maior risco" para a França é continuar "sem mudar nada", defendendo a moção de confiança como "uma prova da verdade" face à urgência de reduzir a dívida.
"O nosso país trabalha, acredita que está a enriquecer e, todos os anos, empobrece um pouco mais. É uma hemorragia silenciosa, subterrânea, invisível e insuportável", afirmou François Bayrou, na Assembleia Nacional francesa, antes da votação que pode provocar a queda do Governo, sendo várias vezes interrompido pela oposição.
O primeiro-ministro, no cargo há nove meses, justificou a convocação desta moção de confiança perante os 577 deputados franceses, e que muitos classificaram como suicídio político, por querer esta "prova da verdade", numa Assembleia Nacional fragmentada (em três blocos: esquerda, centro-direita e extrema-direita) e sem maioria.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt