Procurador-geral da Venezuela nega desaparecimento forçado de ativista
Tarek William Saab afirmou que houve "um mandado de detenção prévio".
O Procurador-geral da Venezuela negou que tenha ocorrido um desaparecimento forçado da ativista dos Direitos Humanos Rocío San Miguel e advertiu que mentir constitui um crime.
"No caso de Rocío San Miguel, na segunda-feira, 12 de fevereiro, dentro dos prazos legais correspondentes e em estrito respeito pelos Direitos Humanos e pelas garantias constitucionais, foi realizada a audiência de apresentação (...) com um mandado de detenção prévio. É impossível então dizer que tenha existido, neste caso, a qualidade brutal e terrível do desaparecimento forçado que condenamos e não aceitamos", disse Tarek William Saab, em conferência de imprensa na quarta-feira.
O responsável explicou que o desaparecimento forçado "é literalmente o rapto de uma pessoa que não aparece como detida, que ninguém informa que está detida, que não é presente em tribunal e que acaba por desaparecer".
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