Professora e seis alunos esfaqueados em dois novos ataques a escolas brasileiras

Vítimas sofreram ferimentos ligeiros e os agressores foram detidos.

Polícia Civil brasileira Foto: Getty Images
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Em dois novos episódios de ataques de adolescentes em escolas do Brasil, uma professora e seis alunos foram feridos em dias consecutivos desta semana, primeiro em Manaus, capital do estado do Amazonas, e depois numa pequena cidade no interior do estado de Goiás. Nos dois casos, as vítimas sofreram ferimentos ligeiros e os agressores foram detidos.

No primeiro caso, um aluno de 15 anos entrou esta segunda-feira com uma faca no Colégio Adventista de Manaus, no Amazonas, e esfaqueou uma professora e dois estudantes. Foi dominado antes de poder ferir mais pessoas e foi levado pela Polícia Militar, enquanto que os feridos receberam atendimento médico ali mesmo no colégio.

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Esta terça-feira, um outro adolescente, este com apenas 13 anos, também levou uma faca para a escola onde estuda, na cidade de Santa Tereza de Goiás, na região norte do estado de Goiás, e esfaqueou três colegas. Funcionários da escola conseguiram imobilizá-lo e chamaram a polícia, enquanto os feridos foram levados para o hospital local mas não correm risco de morrer.

Com estes dois ataques, já são quatro os episódios de violência desencadeados em estabelecimentos de ensino no Brasil somente nos últimos 15 dias. Nos outros dois, infelizmente, os resultados foram bem mais trágicos do que os de Manaus e de Goiás.

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Há 15 dias, um aluno de 13 anos matou uma professora e feriu outras duas e mais três alunos numa escola estadual de ensino médio na zona oeste de São Paulo.

Na semana passada, um homem de 25 anos invadiu a creche Cantinho Bom Pastor, em Blumenau, cidade turística no estado de Santa Catarina, e matou a machadadas quatro crianças com idades entre os quatro e os sete anos, feriu outras quatro e depois foi tranquilamente até um quartel da polícia e entregou-se.

O governo central e os governos regionais dos estados onde ocorreram os ataques nas últimas duas semanas adotaram medidas de segurança adicionais e criaram grupos de estudo para reforçarem a proteção de alunos, professores e funcionários de escolas, nomeadamente a contratação de guardas armados. E foram os alertas e as medidas de segurança adotadas desde aí que impediram que os ataques desta semana tivessem consequências mais graves, pois funcionários e professores já estavam de sobreaviso para os sinais de uma eventual ação violenta e agiram rapidamente.

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