Provas indicam uso de cloro e gás sarin no ataque de Douma

França diz que gases foram lançados por helicópteros do regime.

16 de abril de 2018 às 01:30
Ataque fez mais de 60 mortos Foto: Direitos Reservados
Garrafa de ar comprimido Foto: Direitos Reservados
Outra garrafa no telhado de um edifício Foto: Direitos Reservados

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Os serviços de informações norte-americanos, britânicos e franceses estão convencidos de que o regime de Damasco usou cloro e o agente de nervos sarin no ataque químico contra Douma, no dia 7, que fez mais de 60 mortos.

O sarin, que terá causado o maior número de vítimas, foi lançado primeiro, enquanto o ataque com cloro visou depois ocultar os indícios do primeiro ataque, devido ao forte odor que deixa no ar.

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O regime já tinha usado sarin no ataque contra Khan Sheikouhn, há um ano, que na altura levou Trump a retaliar com mísseis de cruzeiro.

Segundo a França, que divulgou um relatório com as alegadas provas do ataque químico contra Douma, foram encontradas e fotografadas duas garrafas de ar comprimido usadas no ataque, uma das quais no telhado de um edifício onde morreu um grande número de civis.

As garrafas terão sido lançadas por dois helicópteros do regime que nessa tarde foram avistados por várias testemunhas a sobrevoar a cidade. Os rebeldes não possuem helicópteros.

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