Putin promete melhorar nível de vida dos russos este ano
Presidente russo salientou que Rússia precisa concentrar-se em elevar o padrão de vida.
O Presidente russo, Vladimir Putin, prometeu esta quarta-feira em Moscovo que os russos vão sentir já este ano melhorias no nível de vida.
Putin, que falava no parlamento, no discurso anual sobre o estado da Nação, salientou que a Rússia precisa concentrar-se em elevar o padrão de vida.
"Não devemos esperar, mas melhorar a situação agora (...) Este ano (os russos) devem sentir uma melhoria", afirmou Putin perante deputados e altos funcionários russos.
Vladimir Putin apresentou como uma das primeiras medidas do seu Governo o aumento dos pagamentos sociais para apoiar as famílias jovens.
"Em cinco anos, cerca de nove milhões de pessoas irão se beneficiar desses apoios", referiu ainda.
O Presidente russo prometeu ainda reduções fiscais, taxas de hipoteca mais baixas e subsídios de moradia para famílias com vários filhos.
"Mais crianças, menos impostos", afirmou Vladimir Putin, num cenário de declínio real dos rendimentos, que atinge a população há cinco anos, e com um aumento do IVA desde 01 de janeiro.
Putin declarou também que a carga fiscal sobre os construtores será facilitada para incentivá-los a expandir a construção de casa.
O líder russo também enfatizou a necessidade de combater a pobreza, dizendo que 19 milhões dos cerca de 147 milhões de habitantes da Rússia vivem abaixo da linha oficial da pobreza, atualmente o equivalente a cerca de 160 dólares (141 euros) por mês.
O Presidente russo, cujo índice de popularidade tem sofrido uma queda acentuada, falou particularmente da política interna na sua intervenção.
O discurso do Presidente russo aos parlamentares russos é o primeiro desde a sua reeleição em março de 2018, para um quarto mandato que termina em 2024 e que deve ser seu último de acordo com a Constituição.
O Governo divulgou no início de fevereiro o seu plano de mais de 340 mil milhões de euros para alcançar os seus objetivos económicos e apoiar o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) que deve desacelerar este ano.
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