Reclusa famosa volta mais cedo à prisão
Suzane matou pais mas teve precária no dia da mãe.
É uma das prisioneiras mais famosas do Brasil. Suzane von Richthofen, condenada em 2006 a 39 anos de prisão por ter morto os pais, teve uma saída precária. Mas viu-se obrigada a voltar mais cedo à prisão de Tremembé, em São Paulo, por ter dado uma morada falsa aos serviços prisionais.
O jornal Folha de São Paulo conta que a reclusa de 32 anos deu como morada a casa de amigos, mas os serviços prisionais descobriram que na morada indicada só funcionava uma loja de tecidos.
O mais irónico do caso é Suzane teve direito a uma saída precária por estar em regime semi-aberto, o que prevê que os reclusos possam gozar em casa a Páscoa, o dia da mãe, o dia do pai, o dia da criança e Natal ou Ano Novo.
Neste caso, Suzane, que já tinha gozado uma saída da prisão na Páscoa, deixou as grades por causa do dia da mãe, apesar de ser a autora confessa da morte brutal da mãe, Marísia, uma psiquiatra descendente de portugueses e libaneses e de Manfred, engenheiro alemão imigrado no Brasil. O casal foi assassinado em 2002, quando Suzane, o namorado e o irmão planeram e executaram a morte dos pais dela - o casal foi agredido com barras de ferro enquanto dormia, numa simulação de assalto. O objetivo do crime seria que Suzane herdasse a fortuna da família de origem nobre, mas foram apanhados pela Justiça. Estão os três presos.Suzane refez a sua vida na prisão e casou-se, em 2015, com a reclusa Sandra Regina Gomes, conhecida pela alcunha de ‘Sandrão’. Esta cumpre 27 anos de prisão pelo sequestro e assassinato de um adolescente. A justiça brasileira decidiu no ano passado que Suzane não tem direito a qualquer parte da herança dos pais, que será entregue por inteiro ao seu único irmão.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt