Recusa quimioterapia durante a gravidez
Tasha Trafford escolheu entre a sua vida e a do filho.
A decisão de Tasha Trafford, de 33 anos, está a emocionar o Reino Unido. A inglesa está grávida de cinco meses e sofre de um raro tipo de cancro nos ossos, pelo que escolheu não se submeter a tratamentos de quimioterapia e continuar a gravidez, mesmo que isso lhe custe a vida.
O terrível diagnóstico chegou pouco depois do casamento, em 2012. Tasha sofria de sarcoma de Ewing, um tipo de cancro altamente agressivo, que já se manifestava com tumores em vários ossos do seu corpo. Deram-lhe dez meses de vida. A inglesa manteve-se positiva e submeteu-se a um colheita de óvulos, na esperança de vencer o cancro e um dia poder ter o filho que ela e o marido, Jon, tanto desejavam.
Depois de um ano de tratamentos, foi com extrema felicidade que Tasha foi informada que tinha vencido a batalha contra o cancro. Imediatamente, fez fertilização in vitro e, algum tempo depois, engravidou. A felicidade da futura mãe depressa foi abalada: grávida de dez semanas, descobriu que o cancro tinha voltado.
Os médicos deram-lhe a escolher: ou se submetia a quimioterapia novamente e perdia o bebé, ou continuava a gravidez e sacrificava a vida pela do filho. A vontade de ser mãe falou mais alto e Tasha escolheu ter o menino. "Sei o quão perigosa a minha decisão é (…) mas conforta-me saber que, quando morrer, vou deixar uma pequena parte de mim ao meu marido. Sentir o bebé a crescer dentro de mim dá-me a força que preciso. Mal posso esperar por lhe dar o primeiro abraço. É nisso que estou concentrada", contou Tasha ao jornal Daily Mail, a quatro meses de ser mãe.
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