Rússia e Ucrânia defendem propostas "absolutamente opostas”
Moscovo e Kiev estão longe de chegar a um acordo de paz, apesar das negociações.
A Rússia e Ucrânia estão longe de chegar a um acordo de paz, apesar das negociações. Kiev continua a exigir que exército russo se retire das cinco regiões ocupadas. A Rússia quer que a Ucrânia renuncie aderir à NATO e reconheça o seu controlo sobre esses territórios, condições que Kiev considera inaceitáveis. Vladimir Putin admite que os dois países defendem propostas “absolutamente opostas”.
“Não há nenhuma surpresa. Trata-se de dois memorandos absolutamente opostos. Mas as negociações são organizadas e conduzidas precisamente com o objetivo de encontrar pontos em comum”, sublinhou o presidente russo.
Putin diz que os negociadores russos e ucranianos estão “em contacto permanente”, nomeadamente para chegar a acordo sobre um local e uma data para uma terceira ronda de negociações diretas, após as reuniões de 16 de maio e 2 de junho na Turquia.
Até agora, as negociações só progrediram em trocas de prisioneiros, soldados feridos e corpos, sem haver um avanço em temas sensíveis como cessar-fogo, soberania, fronteiras ou garantias de segurança.
Esta semana os líderes da NATO confirmaram o seu compromisso de gastar 5% do PIB na defesa até 2025, com uma revisão dos objetivos em 2029.
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