Suspeito de executar CEO da UnitedHealthCare ficou impossibilitado de fazer sexo após lesão grave
Amigo de Luigi diz que o amigo foi submetido a uma cirurgia que o deixou com parafusos no corpo.
Luigi Mangione, de 26 anos, suspeito de ter assassinado o CEO da UnitedHealthCare, sofreu uma grave lesão nas costas, ao ponto de não conseguir fazer sexo, revelou um ex-colega de quarto citado pelo Daily Mail. RJ Martin viveu com o homicida durante seis meses num hostel no Havai.
Luigi sofre de espondilolistese (ocorre quando uma das vértebras da coluna desliza da sua posição normal, geralmente deslocando-se para a frente em relação à vértebra que se encontra imediatamente abaixo) que foi agravada após um acidente a fazer surf.
"Ele sabia que namorar e ter intimidade física com sua condição nas costas não era possível. As suas vértebras inferiores estavam a um centímetro fora do lugar, e acho que comprimiram um nervo", afirmou o jovem ao The Times.
Martin disse à CNN que Mangione, que descreveu como um engenheiro brilhante, sofria de dores debilitantes durante a estadia, de seis meses, no SurfBreak em 2022. Uma aula "básica" de surf bastou para deixar o jovem de cama por uma semana.
"Foi muito traumático e difícil. Quando temos vinte e poucos anos e não conseguimos fazer algumas coisas básicas..."
Martin garante que o alegado homicida não se queixava de dores nas costas e não parecia estar a tomar nenhum tipo de analgésico. No entanto, o amigo deu conta que Luigi foi submetido a uma cirurgia, no início deste ano, que o deixou com parafusos no corpo.
“Enviou-me os raios-x. Parecia hediondo, com parafusos gigantes a entrar na espinha. Depois disso, ligou-me uma vez, mas não atendi”, recorda.
A comunicação entre os dois dissipou-se depois deste último contacto. Ainda assim, Martin garante que Mangione “nunca falou sobre armas ou sobre violência”.
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