Suspeitos do desastre do voo MH17 na Ucrânia serão julgados na Holanda

Identificadas uma centena de pessoas "que desempenharam um papel ativo", mas ninguém foi detido.

05 de julho de 2017 às 12:56
MH17, Malaysia Airlines, Ucrânia, rebeldes, Federação Russa, Eduard Basurin, distúrbios, guerras e conflitos, armamento Foto: Reuters
Malásia, MH17 da Malaysia Airlines, Ucrânia, Europa, avião Foto: ALEXANDER ERMOCHENKO/EPA
Voo MH17, Malásia Foto: EPA
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MH17, avião Foto: Reuters
Avião Malaysia Airlines, MH17 Foto: Maxim Zmeyev/Reuters

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Os presumíveis autores do desastre em 2014 do voo MH17 da Malaysia Airlines na Ucrânia, que ainda não foram detidos, serão julgados na Holanda, de onde eram originárias a maioria das vítimas, anunciaram esta quarta-feira as autoridades holandesas.

Os 298 passageiros e membros da tripulação morreram todos quando o Boeing 777 que fazia a ligação entre Amesterdão e Kuala Lumpur foi abatido por um míssil a 17 de julho de 2014 no leste da Ucrânia em guerra.

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A equipa de investigação conjunta (JIT na sigla em inglês) concluiu que o aparelho foi atingido por um míssil do tipo BUK de origem russa e disparado de uma zona de combate controlada pelos rebeldes ucranianos pró-russos.

Os investigadores identificaram uma centena de pessoas "que desempenharam um papel ativo no drama", mas nenhum suspeito foi detido até agora.

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No entanto, a Bélgica, Austrália, Malásia, Holanda e Ucrânia, que participam na JIT, decidiram que eles serão julgados pela justiça holandesa.

Os cinco países "decidiram que os suspeitos deverão ser julgados na Holanda. O procedimento terá por base a cooperação e assistência internacionais em vigor", declarou o ministro dos Negócios Estrangeiros holandês, Bert Koenders, num comunicado.

Reconheceu, no entanto, que a investigação é dificultada por "muita desinformação e tentativas de a desacreditar".

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As vítimas eram originárias de 17 países, mas a maioria era da Holanda.

Os investigadores abstiveram-se de designar um culpado e nunca acusaram diretamente Moscovo por ter fornecido o míssil BUK e o seu sistema de transporte. O Governo russo sempre negou estar envolvido.

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